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Quinta-feira, 10 de Junho de 2010

 

O ser Humano é estúpido, egoísta. Por fim… é Cego!

Eu tinha a música certa, mas não o propósito correcto. E é angustiante, mesmo muito angustiante poder observá-la, a ela, no seu pequeno prisma que reflecte luz para tudo quando é parede no meu quarto, mas não conseguir tocá-la… e levá-la comigo. Eu via-a, mas não a sentia. Levou dias, levou noites, levou muitas palavras mudas até que entendesse o quão assolada tem sido a nossa muralha. Não por nada… não por ninguém, apenas pelo tempo. Tal como uma fotografia esquecida num canto, não emoldurada no sitio mais prestigioso.

“(…) mas sei que somos assim (...)”

Mas depois é isto… É o teu perdão que vem tão naturalmente como o ar que respiro. E senti-lo é como vir á tona do mar, salva por ti e pelas tuas palavras misericordiosas e sonantes. É o teu consentimento que me leva a acreditar que o Amor existe e que laços que são laços não se quebram assim, nem se desmorona, somente necessitam de ser polidos com muita dedicação e tempo.

Não quero sequer que me julgues quanto à minha forma de expressão. Eu não consigo mais controlar a minha inconsciência, só consigo imaginar puxar-te contra o indominável véu de dança e paixão e a obrigar-te e não sair mais dali; a não sair daquele lugar a que chamo de casa e agregar cada fio de cabelo de ti a mim e cozer-nos com o mais terno dos cuidados. Preciso descobrir o que estou a sentir; especturar e projectar-nos numa parede amarela e especular acerca de futuros próximos. Sei que vais voltar a partir… e eu vou ficar, mas não vou deixar de pôr os meus braços à tua volta. Tudo à tua volta. Eu por ti… por nós.

Eu Amo… mas, por vezes, perco-me no esquecimento.

 

Para ti Margarida,

Fui influenciada pelo subjectivo e pela pressão de querer transmitir o tremor dos medos do meu coração, pelo que não sei se conseguirás sentir o vibrar das minhas ensanguentadas veias. Estava preocupada e já preparada para enfrentar o facto de que possivelmente não estivesses mais aí, no teu lugar. Mas estavas… estás e eu Amo-te por isso. Obrigada. Nunca mais quero que nada soe a pouco.

“Music's the reason why I know time still exists"

publicado por sawyer às 19:56
música: Elisa - Dancing

Uou, sorte tema Margarida mais uma vez encantas-me mesmo que não seja dirigido a mim.

Bem posso comentar pouco deste. Está maravilhoso.
João Almeida ( fã nº1) a 10 de Junho de 2010 às 21:02